Para iniciar esta conversa, gostaria que falasse um pouco sobre a história da The Mask Of Tyrant, como a banda surgiu até os dias atuais:
R:A banda surgiu em meados de 2018, como um projeto solo do multi instrumentista Wesley Marcondes, que hoje é o baterista e produtor executivo da banda. Inicialmente, as músicas seriam compostas e editadas por ele próprio e as letras seriam feitas em parceria com outros músicos de Nova Lima e região. No segundo semestre de 2018, outro músicos foram chamados para compor o projeto, sendo: Evandro “Paranoyd”, guitarrista; Bernardo Clemente, baixista e Erick Heeks, este último sendo recentemente substituído por Willlian “The Cabeludo”. Em janeiro de 2019, nosso atual vocalista e compositor, Fred Assis, se juntou ao grupo.
Recentemente, em um ensaio fotográfico, a banda oficializou o ingresso do guitarrista William "Cabeludo" na formação oficial. Acreditam que este seja o line up mais entrosado do grupo? Fale um pouco sobre este atual momento.
R:Os ensaios se mostraram mais completos e com um rendimento melhor. Talvez por uma maior afinidade ao atual setlist da banda, por parte do novo integrante. Nosso grupo é extremamente entrosado, tanto nos ensaios e musicalmente falando, quanto na vida pessoal. Fazemos o possível para mantermos um nível elevado de amizade e companheirismo.
Ouvindo os materiais da banda – fornecidos de forma muito profissional pela L.BN Assessoria, vale ressaltar – vejo que o atual, “Prison Of Despair”, soa o mais coeso, pesado e melódico ao mesmo tempo. Vocês também enxergam desta forma? Acreditam que este seja o melhor álbum lançado até o momento?
R:Nosso primeiro álbum, Prison of Despair, foi um terreno fértil onde pudemos testar teorias musicais, novas nuances de influências e, de certo modo, é o álbum que será sempre lembrado como “o álbum da pandemia”, pois fizemos todo o trabalho de composição, gravação, mixagem e masterização durante o segundo ano da pandemia no Brasil. Suas influências são as mais variadas, pois em um trabalho autoral, apesar da enorme necessidade de se mostrar a que veio, com uma apresentação nova e livre de comparações, sem há aqueles que notam as influências individuais. Quando pensamos em qual seria o melhor, sempre nos vemos em apuros, pois os dois primeiros álbuns são muito distintos entre si. Buscamos neste primeiro momento, agradar a gregos e troianos.
Há alguma previsão para a chegada de “Prison Of Despair” em sua versão física?
R:Estamos avaliando a possibilidade de lançar um material físico distinto. Algo promocional, com tudo o que as pessoas que acompanham o The Mask querem. Álbuns físicos não são mais a primeira opção de quem escuta música nos tempos atuais, por isso existe sim o interesse de lançar esse material, mas será algo bem além de um CD com encarte.
O resultado do videoclipe de “Sweet Lies” é muito profissional e satisfatório. Quem trabalhou na produção deste material? E como foi gravá-lo?
R:Estávamos ansiosos para que o primeiro clipe do TMOT fosse surreal e mostrasse um pouco mais das nossas características pessoais. Gravamos este clipe com a ajuda de inúmeras pessoas, desde o seu planejamento até a execução final. O tema escolhido, apresentando a banda em um cenário iluminado unicamente por faróis de motocicletas - todas eram de pessoas conhecidas que, como já dito, nos auxiliaram em todas as etapas do processo - foi pensado também pela temática da letra de Sweet Lies. A necessidade de se repensar relacionamentos abusivos, e a consequente liberdade proposta pelo motociclismo, foram pontos chave para a execução do clipe.
Quais as principais diferenças, semelhanças, dificuldades e facilidades que a The Mask Of Tyrant encontra atualmente – fazendo um paralelo ao seu início?
R:Somos unicamente movidos pelo interesse de todos os integrantes da banda de sempre fazer o melhor. Para isso, contamos com e apreciamos o feedback de quem nos acompanha, como ouvintes ou como críticos do nosso trabalho. Estar em uma cidade que propicia uma concorrência musical leal e benéfica nos deixa mais propensos a executar nosso trabalho de maneira mais séria e profissional. As dificuldades de ser músico autoral no Brasil é notória, principalmente sendo músicas em inglês e ainda pela falta de incentivo governamental. Contudo, tais dificuldades são superadas com o tempo, com trabalho sério e incansável e principalmente com o apoio genuíno daqueles que realmente acreditam e gostam do nosso som.
Além de tudo já citado, há algum projeto futuro que queira revelar para nossos leitores?
R:Como alguns já sabem, nosso terceiro álbum está em fase de produção. A única coisa que podemos afirmar é que ele será mais destrutivo e inigualável.
Muito obrigado pela entrevista, deixamos este espaço para as considerações finais.
Agradecemos a oportunidade de conversar sobre nosso material e pedimos que continuem nos seguindo em nossas redes sociais, onde atualizamos com frequência as notícias sobre novos materiais e futuros shows. Gracias!
Parabéns aos the mask's , admiro muito o trabalho de vcs🤘
ResponderExcluirFui curtir o play de vcs e achei muito bom! Parabéns pessoal, continuem firmes. Aguardando o próximo.
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