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terça-feira, 27 de outubro de 2020
Válvera Thrash metal São Paulo lançamento Cycle of Disaster
A trajetória do Válvera passa dos dez anos de estrada, três álbuns de
estúdio, diversos vídeos e quase duzentos shows no currículo. Muitos
quilômetros rodados, muita cerveja e metal ao limite máximo!
Era início de 2010, quando dois amigos de Votuporanga, cidade do interior
de São Paulo, se juntaram para fazer um som e tomar cerveja. Então, em
meio a vários covers desinteressantes, surgiram frases de guitarra de
autoria própria com uma força inacreditável e, assim, surgiu o embrião do
Válvera.
Glauber Barreto e Rodrigo Torres faziam uma dupla improvável – um
guitarrista de Punk Rock e o outro de MPB. Juntos, porém, logo descobriram
que o peso de suas composições e as suas letras transformavam todas
aquelas influências em algo único e focado efetivamente no Heavy Metal.
Após um ano de ensaios em seus quartos e muita experimentação, veio o
resultado com a finalização de quatro composições. Junto a isso surgiu o
curioso nome ‘Válvera’, que significa a junção de duas palavras: Válvulas
(dos seus amplificadores valvulados) e “Paulêra” (gíria caipira utilizada para
o som pesado). Após certa insistência de Rodrigo Torres, a dupla sentiu que
era hora de buscar os integrantes para tirar o projeto do papel. Veio o
baixista Jesiel Lagoin, que na época tocava em uma banda cover de Pantera
e era um músico bem conhecido na região.
Então, após cinco anos de muito suor, cervejas e ensaios, Glauber Barreto
(vocal/guitarra), Rodrigo Torres (guitarra/backing vocals) e Jesiel Lagoin
(baixo) resolveram deixar a cidade de Votuporanga devido à falta de público
e espaço para a música pesada, para se dedicarem exclusivamente à
banda, tentando a sorte na metrópole de São Paulo, a maior cidade da
América Latina.
“Cidade em Caos” (2015)
O Válvera, então, escolheu o renomado estúdio Mr. Som, em São Paulo,
para gravar o álbum de estreia, totalmente na língua portuguesa, tendo
como produtores Marcello Pompeu e Heros Trench (ambos do Korzus e
sócios no estúdio) e o rio-pretense Vini Rossignolo, na bateria pois naquela
época não tinham um baterista fixo.
“Foram incontáveis horas de ensaios e jams intermináveis para que
criássemos nossa própria interpretação do Heavy Metal, utilizando as
diversas influências das bandas que ouvíamos e o nosso passado musical”, recorda Rodrigo Torres. “E o vocal é rala goela” como completou Pompeu. O
objetivo inicial foi cumprido com o lançamento de “Cidade Em Caos”, em
2015, por meio da parceria entre a Muqueta Records e a Voice Music.
As críticas foram positivas, especificamente no sentido de que era um bom
álbum, mas com a sonoridade diferente de como a banda soava ao vivo nos
palcos. “Nosso primeiro álbum “Cidade Em Caos” é cadenciado, nos abriu
várias portas, mas faltava a velocidade e raiva que desejávamos transmitir.
Mesmo assim, foram criados dois hinos, “Extinção” e a faixa título, que
sempre são pedidas pelos fãs mais ferrenhos”, enfatiza Glauber Barreto.
Com o lançamento do álbum vieram vários shows, mas o baterista Vini
Rossignolo estava com muito ocupado sem condição de cumpri-las,
acabando por deixar a banda e sendo substituído pelo experiente Rafael
Hernandez. Com isso, a banda estava novamente apta em cair na estrada
para mais apresentações. Entre elas, alguns festivais memoráveis como a
“Semana do Rock de Osasco” (2016), para duas mil pessoas e o “Rock Na
Praça” (2017), quando tocaram para cerca de 9 mil headbanger alucinados.
“Foi surreal tocar para um público insano desse. Era ensurdecedor o barulho
da multidão. Felizmente está tudo registrado e pode ser assistido pelo canal
do YouTube da banda”, relata Jesiel Lagoin.
“Back To Hell” (2017)
Finalizada a turnê de “Cidade Em Caos”, a banda decidiu que era hora de
mudar o rumo em busca de objetivos maiores. Ao voltar ao estúdio e buscar
um som mais agressivo, como soavam ao vivo, também adotaram o inglês
como língua oficial. Com essa ideia, procuraram novamente a dupla Pompeu
e Heros, do Mr. Som Studio, para gravar o seu segundo registro, “Back To
Hell”. “O segundo álbum, “Back To Hell”, foi um grande passo na nossa
carreira. Desde a arte da capa, feita pelo Marcelo Vasco, como a produção
que visava um som mais Thrash Metal. Tudo atendeu exatamente aos
nossos anseios”, comemora Glauber Barreto. “A ideia por trás dos sons é
mostrar o inferno que o próprio ser humano cria dentro de sua mente”, completa.
A mudança foi providencial para o Válvera, pois com um som mais pesado,
atingiu 60 mil visualizações no primeiro single lançado, “Demons Of War”.
Além disso, conseguiu vagas em diversos festivais pelo Brasil, como
“Maniacs Metal Meeting”, em Santa Catarina, atingindo rapidamente a
marca de 100 shows da turnê de “Back To Hell”. No entanto, a dura
realidade dos shows underground cobrou um preço e o baterista Rafael
Hernandez deixou o grupo por problemas de saúde. Hernandez foi
substituído temporariamente por diversos músicos até que, em julho de
2018, veio Leandro Peixoto, um talentoso estudante de música que assumiu
a bateria. “A sensação é que nunca tivemos um baterista de verdade, que o
Leandro é o primeiro e que a vaga sempre foi dele”, afirma Rodrigo Torres.
Com cada vez mais shows no currículo, várias oportunidades apareceram e
as portas do velho mundo se abriram para o Válvera, que pôde enfim
realizar a tão sonhada “Back To Hell European Tour”. Foram shows
passando pela Alemanha, França, Holanda, Bélgica, República Tcheca,
Eslovênia, Polônia e Itália. “A turnê foi um sucesso! Foram 11 shows
insanos, milhares de quilômetros rodados e uma sensação de dever
cumprido. Ali percebemos realmente que fazíamos parte da cultura Metal e
isso nos abriu a cabeça para um mundo novo de possibilidades”, celebra
Rodrigo Torres.
Com o término da turnê “Back To Hell”, no final de 2019, e muitos shows na
carreira, o grupo sentiu que era o momento exato para lançar o seu terceiro
álbum. No entanto, mais uma mudança aconteceu com a saída de Ziel
Lagoin, que há nove anos estava na banda e saiu logo após a gravação dos
baixos do novo registro para se dedicar à sua família e seu lar. Para seu
lugar, foi recrutado Gabriel Prado, antigo amigo de faculdade de música de
Leandro Peixoto. “Gabriel é um grande baixista e arranjador, formado na
mesma faculdade que eu. Realmente é um cara que tem muito a
acrescentar para a banda”, observa seu amigo Leandro Peixoto.
“Cycle Of Disaster” (2020)
Diz um ditado que o terceiro álbum é o mais importante da carreira de uma
banda. E o Válvera chega a esta marca de uma forma diferente. E mudar,
para o grupo paulista, nunca foi algo temeroso, visto a transição da língua
portuguesa de suas letras do primeiro para o segundo trabalho. “Cycle Of
Disaster”, título do álbum, vem para mostrar um lado mais evoluído da
banda no quesito temática, num lado mais conceitual, denso e pesado, que
com toda certeza faz a velha premissa do terceiro álbum ser o mais
importante, fazer muito sentido. “É um trabalho cheio de conceitos, que
aborda vários desastres e catástrofes que fazem parte da história do Brasil
de forma nunca vista antes. Trazemos temas profundos que, apesar do
conteúdo histórico e local, não deixa de ser moderno e atual”, explica
Glauber Barreto. “Além da parte lírica, este trabalho vem mais pesado e
moderno do que os anteriores, contando com duas afinações Eb, que é o
padrão da banda, e B standard”, acrescenta Rodrigo Torres.
“A banda precisava dar sequência e evoluir em relação a “Back To Hell” e
todos sentimos necessidade de modernizarmos o som para soarmos como
uma banda atual, de 2020. Então, sem nenhum receio, decidimos nos
arriscar, explorando ainda mais vertentes no metal e trabalhando com
afinações diferentes nas guitarras e baixo. Pisamos em novos territórios,
mas não perdemos nossa identidade”, comenta Rodrigo Torres. A produção,
mixagem e masterização de “Cycle of Disaster” ficaram à cargo de Rogerio
Wecko, proprietário do Dual Noise Studios, em São Paulo. “Rogerio Wecko é
um guitarrista talentoso e experiente, que tocou nos maiores festivais do
mundo, como Wacken Open Air e Lollapalooza, e um produtor com uma
bagagem imensa. Ensaiamos há muito tempo no Dual Noise e vimos o nível
de produção que ele estava fazendo para as bandas Venomous e Laboratori.
Logo percebemos que não tinha ninguém tirando aquele som de guitarra e
bateria no Brasil e vimos que isso seria o som ideal para o nosso terceiro
álbum”, descreve Glauber Barreto. “Quando conversamos com Wecko sobre
a produção de “Cycle of Disaster”, pedimos um som moderno, quente e ele
nos entregou isso de uma maneira surpreendente.
“Realmente foi uma parceria perfeita para esse trabalho, que traz um
Thrash Metal moderno e potente”, completa o baterista Leandro Peixoto.
“Em 2019, fizemos o single “Bringer Of Evil” com o tema baseado numa
situação real na época que foi o caso do ‘médium curador brasileiro
falastrão João de Deus’, condenado a 19 anos de prisão por crimes
sexuais e, com isso, a ideia desse conceito com temas caóticos reais foi surgindo
em nossas mentes. Outra faixa nesses moldes é “Glow Of Death”, que fala
sobre grandes tragédias e acontecimentos, como as queimadas na
Amazônia, o acidente radioativo com Césio 137 em Goiânia, a chuva negra
e o rompimento de barragens ocasionando a destruição de cidades”, revela
Leandro Peixoto. “Assim, reunimos um verdadeiro ‘ciclo de desastres’ e
consideramos a ideia bem interessante para nos aprofundarmos.
Pesquisamos mais e daí surgiram temas como o do Hospício de Barbacena,
o famoso incêndio do Edifício Joelma, casos de Ufologia como o ET de
Varginha/MG e a Operação Prato. No nosso caso, foi muito mais íntimo
falarmos de coisas que aconteceram em nosso país, pois pudemos falar com
muita propriedade”, completou.
A arte gráfica ficou novamente à cargo do renomado Marcelo Vasco, que já
trabalhou com bandas como Slayer, Machine Head e Kreator, por exemplo.
“Ele fez uma capa perfeita para “Cycle Of Disaster”. Vivemos lendo,
assistindo e até jogando em videogames tragédias e feitos ao redor do
mundo. Algo semelhante como o que estamos vivendo neste momento com
a pandemia do #Covid19, mas em nosso álbum quisemos levar para o
mundo um pouco do que aconteceu no Brasil”, finaliza Glauber Barreto.
Com toda essa evolução, o som do Válvera transcendeu os continentes e,
por conta disso, o selo americano Brutal Records não só se interessou pelo
trabalho da banda como, também, assinou um contrato com a banda para
lançamento mundial de “Cycle Of Disaster” para o dia 28 de agosto de
2020, com distribuição mundial pela Sony Music e brasileira pela Voice
Music.
O ano de 2020 ficará gravado na história do Válvera, pois mesmo em
isolamento por conta da pandemia que forçou não só a banda como a todos
darem pausas em seus trabalhos, um novo álbum forte e coeso será
lançado justamente no ano que comemoram dez anos de carreira.
Como presente, com muito suor e dedicação, além de participar de muitos
festivais online como o Botucatu Metal Stock, Roadie Crew Online Fest e o
New Rock Bands da Rádio Kiss FM esse último em parceria com a Top Link,
Aline Cardoso, Autoral Brasil e a Prefeitura de São Paulo, que com 720
bandas disputando um prêmio de R$ 2 mil e um curso Master Class de
Management de Paulo Baron, o Válvera sagrou-se vencedor junto com
outras duas bandas! Nada mal!
Guitarras ácidas, baixo e bateria pesados, voz rasgada: esse é o Válvera.
Tem como proposta o Heavy Metal fundido com o Thrash Metal, rápido,
pesado e sujo. Dez anos de carreira, mais de 200 shows por todo Brasil, já
dividiu palco com bandas como Krisiun, Gorgoroth, David Schankle, Kiko
Loureiro Trio, Korzus, Almah, entre outras. O que podemos esperar de uma
banda como o Válvera? Nos próximos anos descobriremos, mas acredito
que estamos vendo a ascensão de uma nova gigante do metal mundial,
sem falsa modéstia!
“Cycle Of Disaster”
Cycle Of Disaster” foi gravado no Dual Noise Studio 2020, em São
Paulo/SP, produzido pela banda em conjunto com o Rogério Wecko
(masterização, mixagem e engenharia de som) e arte de capa pelo
experiente Marcelo Vasco (Slayer, Machine Head, Metal Allegiance,
Kreator).
Data de lançamento: 28 de Agosto de 2020
Confira Lyric Video para “Glow Of Death” em:
https://youtu.be/dyjHEfYSHR4
Confira Teaser do Lyric Video para “Born On A Dead Planet” em:
https://youtu.be/pgIE8wHGPAU
Confira Playthrough de “Glow Of Death” com Gabriel Prado (baixista)
em:
https://youtu.be/ZgsT7-VMdXY
Loja virtual em:
www.valvera.lojavirtualnuvem.com.br
Pré-venda Brutal Records/Sony Music Entertainment (USA & Canada)
em: https://cutt.ly/YiODMNl
Pré-venda Proper Music (Europe & Worldwide) em:
https://cutt.ly/8iOSGjR
Pré-venda Voice Music (Brasil) em breve!
Formação:
Glauber Barreto – Vocal/Guitarra
Rodrigo Torrer – Guitarra
Gabriel Prado – Baixo
Leandro Peixoto – Bateria
Ouça VÁLVERA em:
YouTube: www.youtube.com/valveraoficial
Apple Music: https://music.apple.com/br/artist/valvera/1043332035
Bandcamp: https://valvera.bandcamp.com
Spotify: https://open.spotify.com/artist/3S87lwfQs6K1O1WsQrpPhz
Deezer: https://www.deezer.com/br/artist/8945888
Napster: https://us.napster.com/artist/valvera
Amazon Music: https://music.amazon.com/artists/B015TRXRMG
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Fonte: JZ PRESS Assessoria
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